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  • Baú de Leitura

    BAÚ DE LEITURA


    (Adaptação do projeto Fazer Valer os Direitos em Alagoas)

    O que é o Baú de Leitura?
    O Baú tem a finalidade de difundir práticas de leitura lúdica, valorizando o saber popular e a literatura, de modo a contribuir para a formação de pessoas críticas e conscientes do seu papel sócio-político, fortalecendo políticas públicas de educação.
    Seus objetivos são: criar oportunidades de exercício de diversas leituras e despertar a auto-estima, a criatividade e a sensibilidade através da leitura.
    As atividades do Baú de Leitura se destinam a crianças e adolescentes, suas famílias, educadores e à toda à sociedade interessada no desenvolvimento da cidadania. O Baú permite que crianças sejam estimuladas para a leitura com PRAZER. Cabe aos educadores fazer uma seleção apropriada à faixa de idade e promover leituras contextualizadas, reconhecendo os aspectos culturais importantes na comunidade e no mundo. Outro elemento importante do Baú é ser motivador do APRENDER na escola, auxiliando o contato com as palavras, os números e todas as linguagens, incluindo o desenho, o teatro e a música.

    Como iniciar o projeto Baú de Leitura
    1. Conheça o acervo de livros de sua escola e do Baú;
    2. Leia e releia o maior número de livros desses acervos;

    3. Escolha os livros adequados para a faixa etária de seus alunos/as;

    4. Em sala, antes de ler, mostre a capa, comente sobre o conteúdo e o autor/a;

    5. Estimule conversas sobre os temas dos livros, por exemplo: sonhos, lendas, superstições, natureza etc.;

    6. Planeje um tempo de leitura – pode ser entre duas a cinco vezes por semana, usando, no mínimo, 40 minutos;

    7. Organize, com os alunos/as, um espaço lúdico, bonito, informal. Enfeite com desenhos, textos produzidos em sala e muitas cores. Pense também no melhor modo de sentar, incluindo esteiras ou almofadas para estimular rodas de conversas e a leitura concentrada;

    8. Leia para/com sua classe. Escolha bem os textos e, se achar necessário, ensaie a leitura. Observe o ritmo e a altura da voz, de modo a manter o interesse com mudanças de entonação, de ritmo da voz etc.;

    9. Se possível, dramatize a leitura, enfatizando as expressões, os modos de dizer dos personagens;

    10. Faça leitura coletiva, um lendo para os demais. Construa com a classe a agenda de leitura e, a cada dia, reforce o compromisso, pergunte sobre como cada um está exercitando, procurando resolver as dificuldades com as palavras, a voz ou outros elementos;

    11. Alterne a leitura coletiva com a leitura individual, silenciosa. Poderá estimular atividades para que a classe comente o que ouviu ou leu. Converse sobre preferências,personagens/autores ou pontos de vista. Tudo para incentivar o clima de aprendizagem e gosto pela leitura; 12. Estimule outras atividades relacionadas à leitura. Estudo de textos literários como mitos, fábulas, poesias e as composições da classe;

    13. Organize visitas à biblioteca. Caso o município não possua, visite um município próximo. Indique como usar o acervo e a responsabilidade pelo manuseio e modos de empréstimo;

    14. Promova visita dos pais ao espaço do Baú de Leitura, incluindo a participação deles nas atividades de dramatização ou leitura coletiva;

    15. Estimule um grupo de pessoas a se tornar Amigos do Baú. Com elas, você poderá criar campanhas para doação de livros, ampliar o estudo sobre a literatura infanto-juvenil e integrá-los à vida escolar. O grêmio escolar é sempre um espaço colaborador dessas iniciativas.

    Tipos de atividades do Baú de Leitura
    • Ler e estimular a expressão de sentimentos com desenhos de personagens ou ambientes;

    • Completar idéias sugeridas pelo poema, estimulando o uso de palavras adequadas;

    • Identificar rimas;

    • Mesclar os versos em pequenas tiras e remontar com a classe. Poesias, brincadeiras e histórias do folclore brasileiro

    • Pesquisar sobre o folclore e suas manifestações por região;

    • Construir com a classe um mapa cultural do município, enfocando o folclore, fazendo entrevistas com os adultos, consultando documentos ou outros modos de identificar manifestações locais;

    • Pesquisar músicas infantis – de ninar, roda ou outros jogos; • Brincar de roda;

    • Escrever as músicas e/ou desenhar seus temas;

    • Construir o painel da classe, ilustrando os versos ou contos trabalhados. Leitura de livros infanto-juvenis.

    1. Convide a classe a desenhar a parte preferida da história;

    2. Construa com a classe a maquete do cenário da história;

    3. Trabalhe a noção de tempo e a seqüência lógica da história, estimulando a conversa sobre o que mais gostaram e o que foi aprendido;

    4. Estimule a conversa sobre finais diferentes da história, de modo a que novas situações da trama possam ser sugeridas pela classe;

    5. Sensibilize a classe para um tema que possa ser dramatizado por bonecos/mamulengos.

    Como fazer:
    Os educandos montam o enredo, os bonecos e o cenário com coisas simples como palito de picolé, papel ofício ou recortes de revistas.

    O cenário poderá ser uma caixa de sapato ( para bonecos de dedos) ou um conjunto de cadeiras cobertas com um tecido colorido ou outras formas e jeitos de fazer.

    O importante é a participação de toda a classe, com divisão de papéis/ funções de acordo com o perfil de cada um. Os bonecos poderão ser manipulados por dois ou três alunos, podendo ter um narrador/a em frente ao palco.

    Outros educandos poderão animar com a produção de sons ritmados, gravações de música ou cantos infantis apropriados à história encenada.

    O que considerar na seleção dos livros
    Faixa etária

    1 a 2 anos-Idades que a criança não se prende a uma história. O que interessa é o movimento, o tom da voz e o colorido das páginas. Tudo desperta atenção! A leitura mais adequada é frase a frase, de modo solto, curto. Trazer temas da realidade da criança, utilizando palavras simples, próximas ao vocabulário por ela utilizado.
    2 a 3 anos - Despertam interesse as histórias curtas, com poucos detalhes e personagens. A criança vive a história como se fosse real. Tudo tem vida. Consegue fazer interação com os personagens e acontecimentos, com tentativas de explicar e mostrar como são.

    3 a 5 anos - É o período em que as histórias passam a ser mais elaboradas. É possível contar histórias com maior riqueza de vocabulário, com narrativas simples e de fácil compreensão. A criança ainda se assusta com facilidade, uma vez que não separa completamente realidade e fantasia. É preciso tomar cuidado com o tom de voz, os personagens malvados, fatos mais assustadores. Também é comum a leitura visual de todas as imagens, e a criação da própria história, a partir da seqüência presente no livro, sem se prender muito ao código escrito.
    6 a 7 anos - É um momento novo. Às vezes, com dificuldade, a criança começa a ler, decifrando o código escrito e apropriando-se do texto. As histórias curtas, com vocabulário simples e usual são as mais indicadas, especialmente sobre assuntos do cotidiano da criança.
    8 a 9 anos - É a fase das histórias engraçadas, bem-humoradas. Os gibis são ótimos, especialmente quando aliam essas características à questão estética , com um texto leve , de fácil compreensão, de leitura rápida e personagens diversos. A criança nessa faixa, normalmente, já domina a leitura e é capaz de fazer interpretações.
    9 a 10 anos - Idade do interesse por textos mais longos, histórias mais ricas em personagens, diálogos e situações. Os temas que mais atraem são os de aventura, ficções fantásticas e também histórias reais.
    11 anos em diante - O interesse cresce a partir de fatos reais, polêmicos, ligados à temas da realidade social. Há também interesse por grandes aventuras, invenções do mundo moderno e histórias do futuro, incluindo narrativas sobre o fim do mundo.

    Características gerais dos leitores/as:
    Pré-leitor – Primeira infância ( 15 meses aos 03 anos) A criança inicia o conhecimento da realidade que a rodeia, estimulada pelos contatos afetivos. É a chamada fase da “invenção da mão” , com o impulso básico de pegar tudo que estiver ao alcance. É o momento que conquista a própria linguagem e nomeia o que está à sua volta.
    Segunda Infância ( a partir dos 3 anos ) – É a fase em que começam a predominar os valores vitais, referentes à saúde, e sensoriais, especialmente quanto à afetividade. É um período egocêntrico e de interesses pelos jogos e brincadeiras. Há impulso crescente de adaptação ao meio físico e novas formas de comunicação verbal.
    Dos 6 aos 7 anos – Vivência da leitura com reconhecimento dos signos do alfabeto e das sílabas. É o início da racionalização da realidade, com maior socialização nos grupos da escola e da comunidade.
    Dos 8 aos 9 anos – Domínio do mecanismo de leitura de textos, com maior interesse pelo conhecimento de coisas novas. Há maior atração pelos desafios da vida , com questionamentos sobre a natureza. A presença do adulto ainda é importante para motivar a leitura.
    Dos 10 aos 11 anos – Fase da consolidação do mecanismo da leitura e da compreensão do mundo expressa no livro. A leitura estimula a reflexão, com maior capacidade de concentração e engajamento na experiência narrada.
    Dos 12 aos 13 anos – Há total domínio da leitura, com capacidade de reflexão em maior profundidade. É a fase de desenvolvimento do pensamento reflexivo e crítico, com agilidade da escrita criativa.
    A ânsia de viver funde-se com a ânsia do saber pela auto-realização. O/a adolescente abre-se para o mundo e entra em relação próxima com o outro. É época de transformação, de contato maior com o mundo, levando a muitos questionamentos e posições radicais. A leitura permite uma identificação com o mundo, o encontro com realidades diversas mas convergentes que poderão levar à afirmação como pessoa cidadã.

    Como construir
    O acervo do Baú Tomando por base a produção brasileira:

    Inicie o acervo com obras de Monteiro Lobato, apoiado no fato que nas suas produções há criatividade, linguagem apropriada, com espontaneidade e fluidez no discurso, conduzidos pela narradora Dona Benta, além de personagens conhecidos. Evidente que o modo de vida no sítio sofreu muitas transformações, mas, o simples contato com essa realidade já estimula o debate com a classe.
    Na literatura brasileira infanto-juvenil há muitos títulos excelentes, mas a circulação e acesso são limitados. Portanto, faça um diagnóstico dos livros disponíveis no município e organize um acervo preliminar. Depois, entre em contato com pessoas e instituições que já desenvolvem o Baú de leitura, visite livrarias e bibliotecas e identifique bons títulos. Pouco a pouco, perceberá temas e autores que melhor se adaptam ao seu público leitor.

    Referências
    ABRAMOVICH,Fany. Literatura infantil no Brasil:gostosuras e bobices.São Paulo:Editora Scipione,1991.

    AZEVEDO,Ricardo. Aspectos da literatura no Brasil.Revista Projeto,v.4,n.6,2002.

    BETTELHEIM,Bruno.A psicanalise dos contos de fadas.Rio de janeiro:Paz e Terra,1980.

    COELHO,Betty.Contar histórias:uma arte sem idade.São Paulo:Ática,1990.

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ONDE NOSSOS PÉS PISARAM...

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LOCAL: Escolas Estaduais de abrangência da 15ª CRE
ANO: 03/2012 - 12/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores das Escolas Estaduais.
- Bloco Inicial da Alfabetização: 1ºao 3º anos do Ensino Fundamental.
- Ensino Médio Politécnico.
Foram atendidas 41 escolas da região do Alto Uruguai, totalizando mais de 500 horas de formação.



LOCAL: Prefeitura Municipal de Barão de Cotegipe/RS
ANO: 09/2012 -11/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da rede municipal de ensino - Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais

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LOCAL: Associação de Amparo a Maternidade e Infância - ASSAMI Erechim/RS
ANO: 02/2012-08/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores e coordenadores da Educação Infantil

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LOCAL: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Erechim/RS
ANO: 03/2012 - 11/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da Instituição

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Itatiba do Sul/RS
ANO: 02/2012- 09/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino e professores estaduais

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Faxinalzinho/RS
ANO: 03/2012- 07/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino

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.LOCAL: Prefeitura Municipal de Getúlio Vargas/RS
ANO: 2012
ATIVIDADES: Oficinas no Fórum Nacional de Educação

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LOCAL: Prefeitura Municipal de São Valentim/RS
ANO: 02/2012 06/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada de Professores

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LOCAL: Centro Educacional e Cultural Algodão Doce/Concórdia-SC
ANO: 06/2009 - Atual
ATIVIDADES: Assessoria Pedagógica na Instituição e Formação de Professores da Educação Infantil

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Erechim/RS
ANO: 06/2010 - 10/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os Coordenadores e Professores dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental;Formação dos Professores da Educação Infantil; Assessoria na elaboração dos Planos de Ensino do Ensino Fundamental

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Marcelino Ramos/RS
ANO: 10/2010 - 12/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino;Assessoria na elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas;Assessoria na elaboração dos Planos de Ensino do Ensino Fundamental

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Maximiliano de Almeida/RS
ANO: 02/2011- 07/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da rede municipal de ensino

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Viadutos/RS
ANO: 04/2011 - 11/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores do sistema municipal de ensino

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