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  • Módulo: Literatura Infantil

    “A literatura infantil pode-se tornar fonte de grande prazer se a criança tiver acesso a ela de forma agradável sem cobranças e imposições, sendo capaz de apreciar esta arte.”



    Este módulo tem por objetivo conhecer a importância de contar histórias, bem como o seu valor educacional, procurando ajudar aos educadores a enriquecer seu conhecimento sobre literatura infantil e a forma mais adequada pra se trabalhar com os alunos de diversas faixas etárias no cotidiano escolar.

    Sabe-se que poucas crianças têm o hábito de ler em nosso país, na maioria das vezes, estas só entram em contato com a literatura quando chegam às instituições, ou seja, na escola, e a partir daí, vira uma obrigação, pois infelizmente muitos professores não gostam de trabalhar literatura ou desconhecem as técnicas que ajudam a tornar o contar histórias em um momento mágico. A literatura não pode ser utilizada nas escolas somente como pretexto ou mais um recurso para o ensino de alguns conteúdos. Os professores e as escolas precisam considerar que as histórias trazem consigo inúmeras possibilidades de ensino-aprendizagem, e não é necessário ler um conto e ter a obrigação de relacionar com um conteúdo do currículo, contar histórias por si só já é um atividade completa.


    Como surgiu a Literatura Infantil

     
    A história da Literatura Infantil tem relativamente poucos capítulos, pois a infância não era considerada um tempo diferente e nem deveria ter um espaço diferente, uma vez que não havia livros, nem histórias dirigidas especificamente a elas, não existia nada que pudesse ser chamado de literatura infantil. E só a partir do fim do século XVII início do século XVIII que a Literatura Infantil começa a se delinear e se desenvolver separadamente da Literatura, com necessidades e características próprias e resultaram em uma preocupação com a educação na infância, que se deveria distanciar da vida dos mais velhos e receber um tratamento especial, que a preparasse para a vida adulta.
    Quando se afirma que o primeiro contista foi Charles Perrault, no século XVII, com o livro "Contos da Mãe Gansa", há que se ressaltar que as histórias ainda não eram escritas para as crianças. Os contos não levavam em conta o universo infantil, eram histórias cruéis e cheias de horror em que a obediência era conseguida pelo medo. Um exemplo seria o final da versão que ele fez para "Chapeuzinho Vermelho". Aqui, o Lobo come a Chapeuzinho e não há salvação para ela, afinal havia desobedecido à mãe. Charles Perrault foi o primeiro a dar acabamento literário aos contos de fadas. Esse feito lhe conferiu o título de Pai da Literatura Infantil.
    Mais tarde, no século XIX, os Irmãos Grimm retomam a temática da fantasia e do popular com o livro "Contos de fadas para Crianças e Adultos". O momento valoriza o humano, por isso a versão apresentada por eles de "Chapeuzinho Vermelho" foi a mais difundida, aquela em que o lobo morre nas mãos do Caçador, e Chapeuzinho é salva. Hoje um conto de fadas ou maravilhoso é livro infantil pelo fato de a existência da fantasia lhe dar o ar de brinquedo, sem outras pretensões. Entretanto, na época em que foram transformados em literatura, a fantasia ali inserida era o meio ideal de mascarar imposições sociais ou ideologias:

    o mundo maravilhoso dentro dos padrões dominantes da época. Inconscientemente, o leitor-criança internalizava tais preceitos e formava-se como indivíduo a partir deles. Eram moldados sem perceber. Portanto, um livro infantil é muito mais do que uma historinha fabulosa e divertida, para escolhê-los deve haver critério.



    Literatura Infantil no Brasil



    Até bem pouco tempo atrás a Literatura Infantil era um gênero secundário, era nivelado ao brinquedo ou mecanismos para manter a criança quieta, mas com Monteiro Lobato tudo ficou diferente, ele trouxe histórias mais divertidas e com o Sitio do Pica-Pau Amarelo Monteiro Lobato inaugurou a Literatura Infantil Brasileira.
    Monteiro Lobato foi o autor que mais escreveu para crianças em todo o mundo, sendo sua obra considerada a mais extensa da Literatura Infantil. No período de 1925 e 1959 foram vendidos um milhão e meio de exemplares de seus livros. Suas obras completas são constituídas por 17 volumes dirigidos às crianças e 17 para os adultos, englobando contos, ensaios, artigos e correspondência.



    A Literatura Infantil e a Escola



    Além de atuar como mediador no processo leitura e escrita, o professor precisa ter preparo teórico-prático e saber que a escola deve ser um lugar privilegiado da leitura. O professor tem antes de tudo que ser um leitor. Não sendo assim, jamais terá condições de trabalhar de maneira adequada com os livros. Precisa ler muito, gostar de ler e fazer com que as crianças leiam, ler para elas e com elas, saber ouvir e valorizar a leitura ainda que tímida e descompassada, mesmo a leitura dos textos que fazem estudando ou produziram. Deve-se propiciar aos educandos momentos de leitura, prazer envolvente, não permitindo que o ato de ler se transforme num ato mecânico e descontextualizado. O pouco conhecimento da Literatura Infantil é uma das causas que impedem aos professores, a atitude de propor leituras interessantes, capazes de causar gosto nas crianças. Como querer que os alunos tenham o mesmo entendimento sobre uma história que o professor? Ele deve estar aberto às diferentes possíveis visões de mundo, pronto para intervir de forma positiva e jamais controladora.





    Literatura Infantil e a língua escrita



    Para a formação de um bom leitor e um bom escritor é necessário que a criança escute muitas histórias, pois é ali o começo da aprendizagem, momento que se obterá um caminho cheio de descobertas e compreensão do mundo. A Literatura pode ser motivadora da alfabetização. Quando a criança é levada, se torna não somente alguém que domina o código escrito, mas é leitora, capaz de apreender o humor de um texto em vez de tomá-lo ao pé da letra, capaz de ler nas "entrelinhas" que é a verdadeira leitura. Convertida em leitura curiosa, a criança buscará novos textos, novos gêneros literários.

    A alfabetização muitas vezes é um abismo entre o universo da fala e a página escrita, ou seja, as histórias contadas e o texto impresso, apenas com o intuito de alfabetizar e decodificar, será massificante e uniformizadora, por isso é importante no processo de alfabetização o equilíbrio entre a expressão do aluno e o encontro com a experiência da escrita, assim será pessoal e criativa. A criança que ainda não sabe ler convencionalmente pode fazer isso por meio da escuta, pois ainda que não possa decifrar todas as letras e palavras ouvir uma história já é uma leitura.

     

    Organizando uma sessão de histórias



    É fundamental que as crianças, mesmo as pequenas, das classes de berçário, tenham acesso ao maior número possível de livros. Para isso, o professor deve organizar um recanto em sua sala de aula, onde os livros fiquem à disposição das crianças para que elas possam manuseá-los, à vontade, sempre que desejarem. Num primeiro momento, o que importa é o contato com o livro, a possibilidade de virar páginas, descobrir gravuras e quem sabe, criar a partir dela a sua história.
    A contação de história não deve acontecer quando as crianças estão agitadas, isso porque tornará mais difícil a concentração no texto, também não é aconselhável que ocorra no final da aula, no sentido de fazer apenas o tempo passar enquanto se espera os pais, desta forma a história será interrompida várias vezes para a saída das crianças a sensibilidade do professor, certamente, indicará a ocasião mais favorável para a realização da contação.



    A Literatura deve fazer parte do dia a dia da

    criança, como a televisão e seus brinquedos, de nada adianta a criança gostar de ler senão fizer da leitura um hábito, portanto devemos tornar o contato da criança com a história uma rotina, aguardando com tal expectativa ao tão prazeroso que elas mesmas solicitem a sua realização.
    Feita a seleção dos livros, o professor deve traçar um roteiro para seu trabalho. Este roteiro pode prever três momentos distintos o de motivação, o de apresentação e o de exploração das ideias do texto. O momento de motivação ocorre antes de o texto ser apresentado às crianças. Nessa etapa, o professor deve despertar a curiosidade e a atenção dos ouvintes para a história que vai ser contada. Os recursos vão desde a simples apresentação da capa do livro até a introdução de fantoches, cartazes alusivos ao texto, adivinhas ou perguntas relacionadas com o que vai ser narrado.
    O segundo momento é o da apresentação do texto. Durante a elaboração do planejamento, o professor decide se a história será simplesmente lida ou contada e se algum recurso será utilizado para apoiar a narração.
    O texto escrito apresenta estrutura diversa daquela do texto oral e convém que a criança que está sendo preparada para alfabetização seja exposta mais seguidamente a este tipo de linguagem. Existem numerosos recursos que podem ser utilizados para apoiar narração. A maioria é bem conhecida pelos professores como álbuns seriados, fantoches, bonecos, teatro de sobras, projeção de slides etc.
    Tudo depende das condições oferecidas pela escola e da criatividade e disponibilidade do professor em confeccionar seu material de trabalho. O professor não deve estar preso às atividades de exploração do texto, deixando de contar uma história para seus alunos, por não tido tempo para criar uma tarefa de exploração. Ler uma história já é uma atividade completa. Não existe a necessidade de pedir para os alunos desenharem a parte que mais gostaram ou forçar uma atividade pós-história.



    Local e duração da sessão



    Para uma boa contação de história o local deve ser confortável e aconchegante, as crianças devem ficar em círculos no chão, ou podem ficar como também em uma posição que mais lhe agrade. A contação deve ser narrada o mais próximo possível das crianças, de modo a evitar que os alunos fiquem nas carteiras, uma vez que isso distancia os alunos da magia das histórias. Lugares barulhentos também não são indicados ou onde tenha circulação de pessoas, vez que isso irá tirar a atenção dos alunos. Deve-se cuidar com locais ao ar livre, pois o que passa em volta das crianças muitas vezes é mais interessante que a própria história como carros, outras crianças brincando, etc. A sala de aula ou qualquer local da escola que ofereça um pouco de conforto pode ser usado, grupos menores facilitam o envolvimento, no caso de ser várias turmas a atividade exige um bom planejamento para garantir o sucesso da contação como o local, a duração, a visualização do livro ou do material utilizado.



    Na organização não se pode esquecer do principal recurso da contação, a voz, que em lugares amplos ela pode se perder e alguns alunos, por não ouvirem podem começar a se distrair e distrair os colegas ao lado, tornando a atividade perdida, às vezes, é necessário a utilização de recursos como microfones, músicas, ilustrações grandes, etc.



    A prática pedagógica tem nos revelado que as crianças que nascem e convivem em ambientes letrados e têm acesso aos livros desenvolvem interesses lúdicos frente à leitura e a escrita com mais rapidez e facilidade. Entendem o processo de alfabetização, sem terem que memorizar as letras, sílabas e sua infinidade de combinações e sons. No entanto, esse interesse varia de acordo com o valor que estas atividades vão recebendo, tanto formal quanto informalmente, durante toda a vida das crianças. Aqueles cujo ambiente inicial não for estimulante, dificilmente manifestarão interesse e prazer em ler e ouvir histórias.



    Por que contar história?

     Para desenvolver a imaginação e o poder de observação

     Ampliar a experiência

     Desenvolver o gosto artístico

     Estabelecer uma ligação íntima entre o mundo da fantasia e da realidade

     Desenvolver a capacidade de dar sequência lógica aos fatos

     Formar gosto pela leitura

     Oportunizar contato com a linguagem escrita

     Resolver conflitos emocionais

     Criar hábitos sociais de ouvir

     Desenvolver diferentes formas de linguagem

    Dificilmente, o professor encontrará uma atividade tão completa e com tantos objetivos fundamentais desenvolvimento social, emocional e cognitivo. Por isso, a importância de colocar na rotina escolar o ouvir e ler histórias.





    Idade das crianças: dicas para o estímulo da leitura em cada faixa etária



     Entre um ano e meio e três anos: crianças menores, sugere incluir entre os brinquedos, livros de papelão, plástico ou pano, que contenham gravuras que permitirão à criança explorar o ambiente pelo tato e nomear os objetos.

     Dos três aos seis anos: aqui são mais indicados os livros só com imagens e enredos curtos, já que nesta fase as crianças utilizam atividades lúdicas no seu impulso de descobrir o mundo real e a linguagem. No material, deve haver o predomínio absoluto das imagens simples e de fácil comunicação visual, de forma a retratar histórias comuns relacionadas ao cotidiano da criança, de maneira ter algum significado para ela. O enredo deve ser curto, contendo humor e mistério, com repetição dos elementos para a manutenção de sua atenção. A participação do adulto, enquanto leitor é essencial, das situações apresentadas, permitindo à criança estabelecer uma conexão entre o mundo real e o mundo da palavra, que nomeia o real. Um alerta para a necessidade de o adulto tornar a leitura interessante e incluir a criança como um participante ativo, fazendo-a interagir com a história, brincando de ser o personagem, trocando papéis, etc.

     Dos seis aos oito anos: é nesta idade que a criança inicia o aprendizado formal da escrita. A atividade ainda requer o predomínio da imagem como ferramenta para ajudar a criança no entendimento do texto. Assim, as situações apresentadas devem ser simples, referir-se ao mundo maravilhoso ou cotidiano, com toques de humor e ter começo, meio e fim. Deve-se buscar histórias com personagens bem definidos quanto ao seu caráter, para evitar que a criança se confunda quanto a esse aspecto, para uma melhor compreensão do texto nesta fase. Ser breve, conter palavras de sílabas simples, frases em ordem direta e elementos repetitivos. Os temas podem ser variados, mas um elemento sempre atrativo nesta etapa é o da inteligência vencendo a força. Não se deve perder de vista que o pequeno leitor está se arriscando numa nova aventura, com muitos obstáculos a serem superados. Por essa razão, o incentivo carinhoso e compreensivo do adulto é fundamental nessa descoberta.

     Dos oito aos dez anos: nesta fase em que a criança já tem um domínio maior do mecanismo da leitura. Indica-se livros contendo imagens dentro de uma relação dinâmica, entre o verbal e o visual, de modo a ampliar a compreensão do texto. As frases continuam simples, porém devem ser substituídas aos poucos por períodos compostos por coordenação. Mantendo-se sempre começo, meio e fim, as histórias preferencialmente devem contar com uma situação central, a ser resolvida com toques de humor e situações inesperadas, podendo ser reais ou fantásticas. Já se tem consciência do bem e do mal, do positivo e do negativo. Mais uma vez o adulto assume papel importante, não só de incentivador da atividade, mas também no pós-leitura, funcionando como um suporte frente às dificuldades.

     Dos dez aos doze anos: nesta idade, o leitor já domina o mecanismo da leitura, tem maior capacidade de concentração e abstração e é capaz de compreender o mundo expresso no livro. Os textos podem ser mais densos, maiores, com uma linguagem mais elaborada, imagens são dispensáveis. Deve se ressaltar que há, nesta fase, uma grande atração por confronto de ideias, por heróis humanos que lutam por seus ideais, cavalheiros valentes, histórias de problemas cotidianos que impedem a realização do indivíduo ou histórias de amor, por elementos desafiadores da inteligência, num contexto realista ou maravilhoso. Há uma farta variedade de literatura para essa faixa de idade. Exemplos são contos, crônicas, novelas de aventuras ou sentimentais, mitos, lendas, ficção científica, policial, documentários, histórias de humor, de raças ou animais. E o adulto, qual função ocupa nessa empreitada? Aqui o leitor já é um pré-adolescente, alguém que se sente muito forte e, portanto, dispensa a participação dos adultos, que podem assumir o papel de desafiados desse ser em ebulição.

    A partir dos 12 anos: nesta etapa, se encontra o leitor crítico que, por ter um pensamento mais reflexivo e dominar plenamente a leitura, é capaz de fazer uma reflexão mais profunda do texto. O mercado editorial para essa faixa etária é bastante amplo, mas ao mesmo tempo é uma idade difícil, inclusive porque se teme ser considerado infantil. Um adolescente que foi estimulado durante sua vida para o exercício da leitura, que frequentou livrarias e bienais, de uma maneira positiva, não terá dificuldade em saber o que ler, não só por seus interesses, mas por já estar habituado a atividades do gênero.



    Tipos de textos

     Fábulas

     Folclore

     Mito

     Lendas

     Poesia

     Os contos de fadas (falam de): medo; dificuldade de ser criança; autodescobertas; perdas e buscas.

    Técnicas de contar histórias: orientações práticas para o sucesso da sua hora do conto



     Escolha do texto (ler a história antes de apresentá-la aos seus alunos).

     Gostar do texto (entusiasmo pela história que está contando).

     Espontaneidade (gestos moderados e voz natural).

     Não é necessário memorizar o texto

     Valorizar o livro (posição adequada para que todas as crianças tenham acesso visual ao livro).

     Saber dar pausas (entonação).

     Olhar nos olhos das crianças (prender a atenção).

    Ao se despertar o gosto pela leitura, teremos então um bom leitor, capaz de encontrar o maior prazer nos livros, um bom leitor que aprende a aprender, a questionar e pensar, pois por meio de seus interesses ela desenvolve sua inteligência.




    Atividades Sugeridas

     
     Novelo de lã:

    Enquanto desenrolam um novelo de lã, que foi emendado com diversas cores, contam uma história. Esta vai sendo criada pelas crianças, com o desenrolar da lã. A história torna-se alegre ou triste conforme as cores que estão sendo desenroladas. É importante a participação da educadora para dar ênfase à história criada e para fazer os "ganchos" quando necessário.

     Boneco contador de histórias:

    Com o boneco no colo, as crianças contam histórias, a educadora conta história... As crianças adoram confeccionar o boneco, este facilita a expressão para os mais tímidos.

     Desenho de personagem:

    Pensar em um personagem, desenhar como ele é, o que faz, onde vive, do que gosta...

     A Montagem de textos:

    Dar gravuras e pedir para as crianças montarem o texto. A educadora registra as histórias contadas pelas crianças.

     Entrevista para a personagem do livro:

    Ler o livro e uma criança será a personagem e responderá as perguntas feitas por outras crianças.

     Criação de final de história:

    A educadora lê um trecho de uma história, com muita ênfase, faltando pouco para terminar ela interrompe e as crianças criam um desfecho para a história iniciada pela educadora.

     Fantoche:

    Ler a história utilizando fantoches. Quando terminar a história as crianças montam com cartuchos os personagens e reconstroem a história por meio de dramatizações.

     Objetos variados:

    A educadora inicia uma história. Logo em seguida retira de um saco objetos variados que serão introduzidos na história. Os objetos vão dando seqüência à história.

     Dramatização:

    Ler um livro com as crianças, em seguida elas criam roupas para os personagens (feitas de jornal ou tnt) e dramatizam.

    Confecção de livros com gravuras:

    Ler determinado livro, procurar figuras de revistas, montar personagens e cenário. As próprias crianças colam nas folhas grampeadas. Em seguida, todos juntos elaboram a história. A educadora registra em baixo das gravuras. Nos livros individuais a própria criança escreve.

     História com figuras:

    Cada criança recebe uma figura, alguém começa a contar uma história, introduz a gravura e assim sucessivamente com os demais.

     Gravuras:

    Reproduz-se desenhos de livros, e conforme for acontecendo a história a educadora vai apresentando as gravuras, respectivas à situação apresentada.

     Cineminha:

    Com desenhos e gravuras emendadas, confeccionar um rolo de filme. Com caixa de papelão confeccionar uma televisão. Enrolar o filme em pauzinhos fixados na televisão. Ir desenrolando e contando a história

     Simples narrativa:

    Esta é, sem dúvida, a mais fascinante de todas as formas, a mais antiga, tradicional e autêntica expressão do contador de histórias. Não requer nenhum acessório e se processa por meio da voz do narrador, de sua postura. História com sonoplastia A educadora conta a história normalmente, mas para qualquer ruído se utiliza de materiais que imitam o respectivo som, ex: fogo - amassar folhas secas, amassar celofane, etc. Chuva - mexer em água, etc.

     Jogo de contar histórias:

    Uma criança conta uma história de sua própria autoria. A professora ou a criança que desejar, escreve e ilustra a história.

     Binômio fantástico:

    Duas crianças, cada uma diz no ouvido da professora uma palavra. A professora escreve as duas palavras no quadro-negro. As crianças criam frases com as palavras.



    Por exemplo: "cão" - "armário"

    - O cão com o armário.

    - O armário do cão.

    - O cão sobe no armário, etc.

    Em seguida inventam uma pequena história a partir da frase mais engraçada.



     Fantasias:

    As crianças fantasiam-se como quiserem e apresentam os personagens que criaram. Unindo os personagens criarão uma história Brincando com o absurdo: Imaginar situações, absurdas partindo da forma: o que aconteceria se... Uma das crianças pode ser escolhida para ser o protagonista da aventura que girará em torno dele, num torneio de imprevistos. Por exemplo: O que aconteceria se o fulano acordasse transformado em uma horripilante barata?

     Errando as histórias:

    Inventar um início ou final novo para uma história já conhecida pelas crianças. Por exemplo: um lobo bom e uma Chapeuzinho Vermelho má. Inventar histórias em torno de um personagem conhecido. Por exemplo: O que aconteceria se a bruxa perdesse sua vassoura? O saco de Papai Noel fura na noite de Natal e então...

     Salada de contos:

    Contam uma história misturando partes de histórias conhecidas. Por exemplo: O Pinóquio que encontra um lobo.

     A criança como protagonista:

    Misturar o nome das crianças da sala nas histórias.

     Dobraduras:

    A educadora cria uma história e vai executando dobraduras. As crianças podem participar tentando acompanhar as dobras, ou simplesmente vendo e ouvindo a mágica transformação do papel. Nesse caso ela não fica passiva, mas é estimulada a se exprimir verbalmente, enriquecendo o vocabulário, o senso artístico, cantando canções alusivas às figuras que surgem.

    As crianças pequenas que ainda não possuem habilidades para fazer dobradura sugerimos que sejam incluídas nas histórias, dobras como:

    - sons de raios e trovões: balançar folhas no ar; rasgar a folha rapidamente de uma vez.

    - ondas revoltas do mar: rasgar o papel em tiras.

    - luneta: enrolar uma folha formando um canudo.

    - gravetos: torcer folhas de papel

    Um retângulo vai se transformando em várias coisas a medida em que a história vai sendo contada.

     Caixa mágica:

    A educadora tem uma caixa de onde tira uma história diferente a cada dia.

     Grampos de roupas:

    Os personagens da história são os grampinhos de roupas, podendo desenhar somente o rostinho e pendurar os grampos em uma caixa.

     Roupas do personagem:

    Confeccionar com papel a roupa do personagem principal da história. Enfim, estas são algumas dicas de atividades, enfatizando, sempre, que puder oportunizar escrever as histórias contadas pelas crianças e deixar expostas. Desta forma ocorre a familiarização da escrita e da leitura das palavras, ocorrendo gradativamente a decodificação dos códigos.

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ONDE NOSSOS PÉS PISARAM...

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LOCAL: Escolas Estaduais de abrangência da 15ª CRE
ANO: 03/2012 - 12/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores das Escolas Estaduais.
- Bloco Inicial da Alfabetização: 1ºao 3º anos do Ensino Fundamental.
- Ensino Médio Politécnico.
Foram atendidas 41 escolas da região do Alto Uruguai, totalizando mais de 500 horas de formação.



LOCAL: Prefeitura Municipal de Barão de Cotegipe/RS
ANO: 09/2012 -11/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da rede municipal de ensino - Educação Infantil e Ensino Fundamental - Anos Iniciais

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LOCAL: Associação de Amparo a Maternidade e Infância - ASSAMI Erechim/RS
ANO: 02/2012-08/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores e coordenadores da Educação Infantil

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LOCAL: Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais - APAE de Erechim/RS
ANO: 03/2012 - 11/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da Instituição

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Itatiba do Sul/RS
ANO: 02/2012- 09/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino e professores estaduais

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Faxinalzinho/RS
ANO: 03/2012- 07/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino

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.LOCAL: Prefeitura Municipal de Getúlio Vargas/RS
ANO: 2012
ATIVIDADES: Oficinas no Fórum Nacional de Educação

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LOCAL: Prefeitura Municipal de São Valentim/RS
ANO: 02/2012 06/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada de Professores

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LOCAL: Centro Educacional e Cultural Algodão Doce/Concórdia-SC
ANO: 06/2009 - Atual
ATIVIDADES: Assessoria Pedagógica na Instituição e Formação de Professores da Educação Infantil

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Erechim/RS
ANO: 06/2010 - 10/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os Coordenadores e Professores dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental;Formação dos Professores da Educação Infantil; Assessoria na elaboração dos Planos de Ensino do Ensino Fundamental

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Marcelino Ramos/RS
ANO: 10/2010 - 12/2012
ATIVIDADES: Formação Continuada com os professores da rede municipal de ensino;Assessoria na elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos das escolas;Assessoria na elaboração dos Planos de Ensino do Ensino Fundamental

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Maximiliano de Almeida/RS
ANO: 02/2011- 07/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores da rede municipal de ensino

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LOCAL: Prefeitura Municipal de Viadutos/RS
ANO: 04/2011 - 11/2011
ATIVIDADES: Formação Continuada para os professores do sistema municipal de ensino

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